Campinas, SP, 16/12 – Mais uma notícia triste abalou o mundo do futebol e dos cronistas esportivos. Isso porque, faleceu na madrugada desta quarta-feira, 16, o radialista mato-grossense Nilson Rachid (foto acima), aos 68 anos, vítima de complicações do novo coronavírus. Ele estava internado a cerca de quatro dias na Casa de Misericórdia de Rondonópolis.
Natural de Aquidauana, interior do Mato Grosso do Sul, Rachid chegou ao Mato Grosso no começo dos anos 90 e desde então se dedicou por 30 anos ao rádio. Conhecido por todos no Estado, ele era um dos radialistas mais importantes da região, onde trabalhou em diversas emissoras de rádio e TV.
Entre elas figuram a Rádio Juventude, TV Cidade Record, TV Rondon e a Rádio Clube. Por conta de sua voz firme e marcante, Nilson Rachid ficou conhecido como ‘Canhão do Rádio’. Equipes como o União Esporte Clube e a Federação Mato-Grossense de Futebol (FMF) lamentaram a perda em postagem em suas redes sociais.
Nilson Rachid começou a se sentir mal na segunda-feira (14) quando procurou assistência médica e foi internado. A doença evoluiu muito rápido e o radialista não resistiu. Ainda não há informações sobre o horário e local do sepultamento.
PRESIDENTE DA ABRACE LAMENTA MORTE
O presidente da ABRACE, Associação Brasileira dos Cronistas Esportivos, Kleiber Beltrão também lamentou a perda de Nilson Rachid.
“O Nilson Rachid foi um dos cronistas mais atuantes nesse nosso último congresso da ABRACE no mês de novembro, fazendo entrevistas ao vivo no horário dos debates, assim como foi o único a cobrir ao vivo as recepções noturnas. Foi uma despedida marcante e que agora, nos deixa muito triste. Condolência da ABRACE aos familiares, amigos e colegas da AMACE. Vá em paz companheiro Rachid, missão cumprida”.
PRESIDENTE DO CONSELHO CONSULTIVO DA ACEISP TAMBÉM LAMENTA
Representando a entidade do interior paulista no último Congresso da Abrace, Artur Eugênio Mathias, Presidente do Conselho Consultivo Permanente da ACEISP, falou de como as coisas acontecem rápido demais e é difícil de acreditar.
“Estivemos com ele em Brasília-DF, onde representei nossa entidade devido a não presença de nosso presidente Sérgio Carvalho exatamente pelo Covid 19. Na época, para evitar aglomerações e viagens de avião, ele atendeu um pedido familiar e não foi ao evento. Na Capital do País fomos muito bem recebido pelo Nílson, que mostrou bastante entusiasmo com as novas diretrizes da Abrace. Ele foi um dos ferrenhos defensores do próximo congresso acontecer em Campinas-SP, por ter estudado na cidade quando fez a Escola Preparatória de Cadetes do Exército”, falou Artur Eugênio, que complementou.
“Participamos de seu programa de rádio, aliás, de sua rádio, e ficamos felizes de ver o carinho que ele tratava as pessoas e era tratado no Congresso. Não dá para acreditar que em tão pouco tempo aquele homem saudável, de voz marcante, poderia ter perdido a vida para essa doença infame que já levou muita gente no mundo todo. Só temos a lamentar e desejar força aos seus familiares que, por força de obrigação, seguem a vida”.
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